Resolução comentada dos exercícios de vestibulares sobre Tipos de Energia

Resolução comentada dos exercícios de vestibulares sobre

Tipos de Energia

 

01– Vo=36km/h/3,6 – Vo=10m/s  —  a=-4m/s(freando)  —  V=0

a) V=Vo + a.t  —  0=10 -4.t  —  t=2,5s

b) DS=Vo.t + a.t2/2=10.2,5 – 4.(2,5)2/2  —  DS=12,5m

c) Como as forces peso  e a normal  se anulam, a força resultante sobre o carro é a força aplicada pelo freio   e contrária ao movimento

W=Ecf – Eci=mV2/2 – m.Vo2/2=800.02/2 – 800.102/2=0 – 40.000  — W=- 40.000J (negativa, pois o carro está freando e dissipando energia cinética)

02- W=área=b.h/2=10.20/2  —  W=100J  —  W=Ecf – Eci=m.V2/2 – m.Vo2/2=2.V2/2 – 0  —  100=V2  —  V=10m/s

03- W=Ecf – Eci=1.02/2 – 1.82/2  —  W= -32J  R-  D

04- W=0,2.(0,6))2/2 – 0,2.(0,3)2/2=0,036 – 0,009=0,027  —  W=2,7.10-2J  R- A

05- R- B (veja teoria)

06- Vo=30m/s   —  V=0  —  W=m.V2/2 – m.Vo2/2=0 – 1000.900/2= -900.000/2=-450.000J  R- C

07- m=50g=50.10-3=5.10-2kg –  DS=0,5cm=5.10-1.10-2=5.10-3kg – Vo=2.102m/s – V=0  —  O trabalho realizado pela fibra de kevlar é igual ao trabalho realizado pela força resultante resistiva da fibra que se opõe à bala, parando-a.

W=0 – 5.10-2.(2.102)2/2=5.10-2.4.104/2=20.102/2  —  W=1.103J  —  W=F.d.cosa  —  103=F.5.10-3.cos180o  —  103=F.5.10-3.(-1)  —  F= – 103/5.10-3= – 10.102.103/5  —  F= – 2.105N  R-  A  

08- Vo=108km/h=30m/s – V=0 (pára) – m=80kg  —  W=m.V2/2 – m.Vo2/2= 0 – 80.(30)2/2  —  W= – 36.000J  R- C

09- m=20g=20.103=2.10-2kg – Vo=240m/s – V=0

a) Eci=m.Vo2/2=2.10-2.(240)2/2=2.10 -2.5,76.104/2  —  Eci=576J  —  W=Ecf – Eci=0 – 576  —  W= – 576J

b) DS=d=18cm=18.10-2m  —  W=Fm.d.cos180o  —  -576=Fm.18.10-2.(-1)  — Fm=3.200N

10- R- A (veja teoria

11-R- A  (veja teoria)

12- a) h=5.0,3=1,5m  — Epf=m.g.h=70.10.1,5=1.050J  —  Epf=1.050J

b) W=Epi – Epf=0 – 1.050  —  W= – 1.050J

c) Não, seria o mesmo, pois o trabalho da força peso não depende da trajetória (a força peso é uma força conservativa).

13- a) W(A)=Epi – Epf=50.10.0 – 50.10.16= 0 – 8.00  —  W(A)= – 8.000J 

      W(B)=Epi – Epf=50.10.0 – 50.10.16= 0 – 8.00  —  W(B)= – 8.000J

W(A)/W(B)=1

b) Como as velocidades inicial e final são nulas, a variação de energia cinética também será nula e a variação de energia mecânica será igual à variação de energia potencial gravitacional que é de 8.000J, tanto para Abelardo, quanto para Heloísa.

14- Todas estão corretas – soma=15

15- W=Epi – Epf= 0 – 450.10.3,2= – 2,5.104J (aproximadamente)

16- A energia mecânica é igual a 24/80% = 24/0,8 = 30 J

Esta energia é a energia potencial gravitacional do corpo, E = mgh, então:

mgh = 30

2.10.h = 30

20h = 30

h = 30/20   —  h= 1,5 m

17- a) Falsa –W=m.g.h=80.10.5=4.000J

b) Falsa, basta apenas ela subir com qualquer tipo de movimento

c) Verdadeira – W=m.g.h

d) Falsa, existe trabalho, pois houve variação de energia

18- a)  d=1g/cm3=103kg/m3  —  V=50m3 por segundo  —   d=m/V  —  103=m/50  — m=5.104kg por segundo

b) A energia potencial gravitacional armazenada por m=5.104kg de água numa altura de 160m em 1s, num local onde g=10m/s2 é dada por  —  Ep=m.g.h=5.104.10.160  — Ep=8.107J

c) Po=W/Dt=4,2.109/60  —  Po=7.107W

19- R- A – Observe que o gráfico é de E em função de x2, pois se fosse em função de x seria a alternativa b

20- Quando x=1m, F=500N  —  F=K.x  —  500=K.1  —  K=500N/m  —  Epe=K.x2/2 = 500.(0,6)2/2  —  Epe=90J   

21- Epe=K.x2/2=10.0,04/2  —  Epe=0,2J  R- B

22- Epei=K.x2/2=150.(2,0.10-2/2=150.4,010-4/2= 300.10-4J  —  Epef=150.(2,5.10-2)2/2=468,75.10-4J  —  W=DEpe=Epei – Epef= 300.10-4 – 468,75.10-4= – 168,75.10-4= – 1,6875.10-2J (negativo, pois o deslocamento é forçado por uma força externa) ou, graficamente  — 

quando x=2,0.10-2m – F=K.x=150.2.10-2=3N  —  quando x=2,5.10-2m – F=K.x=150.2,5.10-2=3,75m  —  colocando esses valores no gráfico F X x, teremos:

Energia potencial armazenada quando x=2.10-2m  —  W=Epei=área do triângulo=b.h/2=2.10-2.3/2=3,0.10-2J

Energia potencial armazenada quando x=2,5.10-2m  —  W=Epei=área do triângulo=b.h/2=2,5.10-2.3,75/2=4,6875.10-2J

Epe= W=∆Epe=Epei – Epef=3,0.10  4,6875.10-2 = –1,6875.10-2J  —  ou ainda, pela área do trapézio que representa o trabalho realizado (variação de energia potencial elástica)  —  W=∆Epe=(B + b).h/2=(3,75 + 3,0).0,5.10-2/2=1,6875.10-2J   R-E

23- a) Do enunciado e do gráfico  

Wde B para A=EpB – EpA=24.000J  —  24.000= EpB – EpA=m.g.yB – m.g.yA=P.yB – P.yA  —  24.000=P.30 – P.0  —  P=800N

Observe no gráfico que a energia elástica só começa a surgir a partir de 20m, quando a corda começa a ser esticada. Assim, Lo=20m

b) Se o comprimento natural da mola é 20m e ela foi deformada até 30m, a deformação é x=30 – 20=10m, e para efetuar essa deformação a energia potencial elástica foi de 24.000J (veja gráfico)  —  Uelástica=K.x2/2  —  24.000=K.(10)2/2  —  K=480N/m

 

24- 01. Correta  —  trabalho é a medida da quantidade de energia transferida por uma força ao longo de um deslocamento  —  em Física, trabalho é transferência de energia, provocando deslocamento.

02. Correta  —  observe na expressão Ec=mV2/2 que a energia é diretamente proporcional ao quadrado da velocidade e, como V1=4V2 ela ficará 42=16 vezes maior.

04. Correta  —  energia potencial é energia de posição, dependendo, portanto, de um referencial.

08. Correta  —  a cada transformação, parte da energia transformada é dissipada, pois não há transformação com 100% de rendimento.

16. Correta  —   energia cinética provém de outras formas de energia. 

R- (01 + 02 + 04 + 08 + 16) = 31

25- (01) Errada. O trabalho da força peso é igual a m g h. A força que provoca rotação é resistência do ar e não o peso.

(02) Correta. Como a folha cai com velocidade constante, pelo princípio da inércia, a resultante das forças sobre ela é nula, ou seja, a força de resistência do ar sobre ela e seu peso têm mesma intensidade.

(04) Correta. Se as velocidades de translação e de rotação são constantes, as energias cinéticas de translação e rotação também o são.

(08) Correta. Como já afirmado, a força que provoca rotação é a de resistência do ar e não o peso.

(16) Errada. A folha está perdendo energia potencial. Como a energia cinética total permanece constante, a energia mecânica está diminuindo. 

R- (02+ 04 + 08) = 14

26- Para atingir a altura desejada ele deve ganhar de energia potencial a quantidade ΔEp, com N idas e vindas  —  ΔEp=mgh-800.3  —  ΔEp=2.400J  —  ΔEp=NE1  —  2.400=N.600  —  N=4  —  R- C

27-

E1/E2=10

28- a) Dados: Δx = 6,4 nm = 6,4.10-9 m; d = 100 nm = 100.10-9 m = 10–7 m; b­ = 9,6.10-39N.m4;
F
c=Fe=b/d4  —  Fc=k Δx  —  k=b/d4.Δx  —  k=9,6.10-39/10-7.6,4.10-9  —  k=0.015N/m

b) Dados: ET = kBT; kB = 1,4 .10-23 J/K; T = 300 K; kB = 0,21 N/m = 2,1 10-1 N/m  —  Ee=ET  —  kΔx22=kBT  — 

Δx=√(2.1,4.10-23.300)/2,1.10-1  —  Δx=√8,4.10-21/2,1.10-1  —  Δx=√4.10-20  —  Δx=2.10-10m  —  Δx=0,2nm

29- Observe a figura  —  como o bloco está em equilíbrio, a resultante das forças sobre ele é nula. Ou

seja, a força elástica é equilibrada pela componente tangencial do peso  —  Fe=Pp  —  kx=Psenθ  —  x=10.0,8/100  —  x=8,0.10-2m  —  como centro de massa do bloco está abaixo de plano referencial, sua energia potencial gravitacional é negativa  —  soma pedida das energias  —

= 0,32 – 1 

 = – 0,68 J.  

R- A

30- Em relação a João, as velocidade de Pedro e Paulo são, respectivamente  —  VPe=0  —  VPa=1m/s  —  EcPe=0  —  EcPa=60.12/2  —

EcPa=30J  —  R- A

R- A

31-

32- Observe nas figuras abaixo as forças que agem em cada uma das partes:

a) Como as partes se movem em movimento retilíneo e uniforme, a resultante das forças em cada uma delas é nula  —   corpo A  —  NA = PA  —   NA = 5 N

F = AA  —  F = μc • NA  —   F = 1,5 N  —   corpo B  —  NB = PB  —  NB = 10 N  —  T = F + AB  —  T = F + μc • NB  — 

T = 4,5N

b) A força T é constante  –p-  trabalho da força T  —  W = T • Δs • cos α  —  o ângulo entre a força e o deslocamento é nulo  —    cos α = 1  —  como a velocidade dos corpos também é constante  —   Δs = v • Δt  —  W = T • v • Δt  —  W = 4,5 • 0,1 • 120  —

W = 54 J

c) Do resultado obtido no item a  —  F = 1,5 N

d) Chamando de δ a deformação da mola  —  F = k • δ  —  1,5 = 10 • δ  —  δ = 0,15 m  —  comprimento da mola  —  x = xo + δ  —  x = 0,1 + 0,15  —  x = 0,25 m ou x = 25 cm

33-

34- A energia potencial independe da trajetória  —  apenas a III está correta  —  R- C

35- Ec=mV2/2  —  se a massa cai pela metade a energia cinética de 1 também cai pela metade  —  se V1=4V2  —  a energia cinética de 1 fica 42=16 vezes maior  —  Ecx16/2=8E­c  —  R- C

36- Como as perdas de energia por dissipação são desprezadas, a energia mecânica total do sistema estudante + corda elástica é conservada. No início, não há energia cinética do estudante, que inicia o salto a partir do repouso, nem energia potencial elástica (corda sem tensão). No ponto mais baixo do salto, também não há energia cinética do estudante, que apresenta velocidade nula. Além disso, a energia cinética da corda é desprezada. Assim, a energia potencial elástica da corda nesse ponto é igual ao módulo da variação de energia potencial gravitacional do estudante, isto é, PH 40 = 24.000 J  — = 600. R- B

37- Ep=mgh  —  M andares  —  Ep=Mmgh  —  N pessoas  —  Ep=NMmgh  —  duas vezes ao dia  —  Ep=2NMmgh  —  R- C

 

38-(ENEM-MEC-011)

Pode-se definir o Segundo Princípio da Termodinâmica da seguinte maneira: “É impossível obter uma máquina térmica que, operando em ciclos, seja capaz de transformar totalmente o calor por ela recebido em trabalho”  — sempre haverá energia dissipada pelo motor  —   R- C. 

 

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